Uma
incoerência: Democracia e Ensino Tradicional
Vamos primeiramente saber o conceito de democracia: “é um
regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está
com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes
eleitos.” (Wikipédia)
A democracia tem por base a liberdade de expressão e a
dignidade humana. Para Rousseau, a
instituição pública, criada com o pacto social é a única garantia de liberdade
humana. “A efetiva participação de um povo garante o bem comum e a garantia
dos direitos de cada cidadão.” (A.I Andrioli). Para que haja democracia é
necessário que todos estejam na mesma condição de igualdade.
A desigualdade
social ocorre ”principalmente pela distribuição desigual de renda de um país,
mas também existem outros fatores, como a má formação educacional e o
investimento ineficiente de um país em áreas sociais.” (Wikipédia). Ela é
proveniente de uma educação de má qualidade, poucas oportunidades no mercado de
trabalho e de uma vida indigna.
O
ensino tradicional é caracterizado como muito rígido e centrado no professor,
onde o aluno é passivo no processo de ensino-aprendizagem. Ele escuta as
infomações que lhe são fornecidas, não tendo o direito de se expressar. Neste
tipo de ensino o aluno acumula conhecimentos, informações, dados, fatos, etc. O
passado é valorizado e serve como modelo para as gerações futuras. O professor
transmite certos conteúdos sem valorizar a história de vida do aluno.
A
contradição que existe entre democracia e ensino tradicional é notória. A
democracia tem por base a liberdade do indivíduo, enquanto o sistema do ensino
tradicional não dá abertura para que o mesmo exponha suas ideias e valores.
Relação professor e aluno (Paulo Freire)
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