quinta-feira, 11 de julho de 2013

Uma incoerência: Democracia e Ensino Tradicional
            Vamos primeiramente saber o conceito de democracia: “é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos.” (Wikipédia)
            A democracia tem por base a liberdade de expressão e a dignidade humana. Para Rousseau, a instituição pública, criada com o pacto social é a única garantia de liberdade humana. “A efetiva participação de um povo garante o bem comum e a garantia dos direitos de cada cidadão.” (A.I Andrioli). Para que haja democracia é necessário que todos estejam na mesma condição de igualdade.
A desigualdade social ocorre ”principalmente pela distribuição desigual de renda de um país, mas também existem outros fatores, como a má formação educacional e o investimento ineficiente de um país em áreas sociais.” (Wikipédia). Ela é proveniente de uma educação de má qualidade, poucas oportunidades no mercado de trabalho e de uma vida indigna.
O ensino tradicional é caracterizado como muito rígido e centrado no professor, onde o aluno é passivo no processo de ensino-aprendizagem. Ele escuta as infomações que lhe são fornecidas, não tendo o direito de se expressar. Neste tipo de ensino o aluno acumula conhecimentos, informações, dados, fatos, etc. O passado é valorizado e serve como modelo para as gerações futuras. O professor transmite certos conteúdos sem valorizar a história de vida do aluno.

A contradição que existe entre democracia e ensino tradicional é notória. A democracia tem por base a liberdade do indivíduo, enquanto o sistema do ensino tradicional não dá abertura para que o mesmo exponha suas ideias e valores.

Relação professor e aluno (Paulo Freire)





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