Paulo Freire é considerado
um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo
influenciado o movimento chamado pedagogia
crítica.
A sua prática didática fundamenta-se na crença de que o
educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em
contraposição à por ele denominada educação bancária, tecni-cista e alienante:
o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não
seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o
educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
O
talento como escritor o ajudou a conquistar
um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e
militantes, políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.
Freire
foi encarcerado como traidor por 70 dias, em 1964, passou por um breve exílio
na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma
Agrária da Democracia Cristã e para a Organização
das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (ONU).
Em
1979, com a Anistia, Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se
ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor
para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Foi
nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo de 1989 a 1991. Criou o MOVA – Movimento de Alfabetização, um
modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens
e Adultos (EJA) que até hoje é adotado
por numerosas prefeituras.
baseado em: Wikipédia
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